PROJETO ENGENHEIRAS POR UM DIA
O Projeto “Engenheiras por um dia” encontra-se na 4ª edição e o AEPRS orgulha-se de estar presente desde o 1º momento. A finalidade deste Projeto é prevenir o eventual agravamento das disparidades entre mulheres e homens, quanto a oportunidades profissionais, de carreira, de rendimentos e de possibilidades de ascensão a cargos de decisão. As profissões associadas às engenharias e às tecnologias têm evoluído de forma muito positiva quando falamos de remunerações e de rendimentos, de possibilidades de carreira e de potencialidades de inovação e de progresso para a economia. Contrariamente a esta tendência, a percentagem de mulheres que frequentam os cursos de engenharia e tecnologias tem evoluído de modo negativo e preocupante. Embora o projeto seja especialmente dirigido para as raparigas o nosso agrupamento tem incluído os rapazes proporcionando-lhe a oportunidade de abraçar projetos existentes na escola como seja o “Agulha e Dedal” como forma de diminuir a segregação sexual das ocupações profissionais.
O Projeto foi este ano apresentado pela Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade Rosa Monteiro e a coordenação está a cargo da CIG, IST e Ordem dos Engenheiros. O projeto conta ainda com 52 entidades parceiras, 21 escolas e 12 institutos de ensino superior.
Os alunos e alunas do 11.º A participaram, no dia 9 de abril, no webinar “ Mulheres no espaço “ do Projeto "Engenheiras por um dia" . Várias cientistas apresentaram os seus trabalhos na Agência Espacial Europeia e também na NASA. Segundo a Dr.ª Ana Pires “Descobrimos muito no passado e podemos fazê-lo agora” Foi muito bom, inspirador e também motivador para prosseguimento de estudos, para rapazes e raparigas, na área da ciência e não só.
Alunas do 11º A e B participaram no dia 11 de março, no Workshop : “As Mulheres na Inteligência Artificial” no âmbito do Ciclo de Workshops Raparigas nas Engenharias e Tecnologias, do Projeto Engenheiras Por Um Dia. Esta sessão, que assinalou o Dia Internacional das Mulheres.
Combater os preconceitos e estereótipos sexistas sobre o que é suposto ser próprio e adequado às mulheres/raparigas e aos homens/rapazes;
Desmistificar a ideia dominante de que há áreas académicas e profissionais mais próprias dos homens e outras que são mais próprias das mulheres;
Desconstruir, junto das alunas e dos alunos, preconceitos e estereótipos sobre as áreas profissionais e de conhecimento associadas à Engenharia e às Tecnologias;
Promover uma escolha mais livre destas áreas de estudo por parte das raparigas;
Potenciar redes informais de mentoria a nível local e regional, com profissionais do sexo feminino e com raparigas que estudam estes domínios;
Sensibilizar as escolas e os agentes educativos para o problema da separação dos sexos por ocupações, incluindo as profissionais, e em particular para a escassez de mulheres nos domínios das Tecnologias e da Engenharia;
Mobilizar os agentes educativos para estratégias concertadas de transversalização desta problemática nas suas atividades (ordens profissionais, ensino superior, escolas profissionais, autarquias, empresas e centros tecnológicos);
Envolver autarquias e incentivá-las a combater e prevenir os desequilíbrios ocupacionais entre mulheres e homens.
Página do Projeto na Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género